Os estudos e pesquisas desenvolvidos pelo Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP) na área de Energia, principalmente os voltados para o Petróleo junto às empresas que fazem parte da Rede de Petróleo e Gás em Sergipe, foram alguns dos motivos que fizeram com que a comitiva do Estado do Amapá visitasse o Instituto neste mês de setembro. Liderada pelo SEBRAE/AP, o grupo era composto por representantes de instituições do setor público do estado nortista, como a Secretaria de Meio Ambiente; por integrantes do Porto Docas de Santana, e do município de Oiapoque. A vinda do grupo a Sergipe para colher informações sobre este setor específico foi motivada pela possibilidade de haver extração de Petróleo da costa amapaense num breve espaço de tempo.
Em Sergipe, o grupo foi ciceroneado por Ana Lúcia Nunes Oliveira, gestora de Petróleo, Gás e Energia do SEBRAE/SE. No ITP, a comitiva foi recepcionada pelo coordenador do Escritório de Projetos do Instituto, Cleverton de Santa Rita, que apresentou as instalações da sede e do Núcleo de Estudos Coloidais (NUESC).
Durante a apresentação, Cleverton de Santa Rita explicou como o ITP atua dentro da Rede; falou um pouco sobre o relacionamento da instituição com a Petrobras, e sobre as atividades desenvolvidas pelos laboratórios do NUESC, já que estes estão mais voltados para as pesquisas na área do petróleo e derivados. Junto com a coordenadora do UNIT Carreiras, Janaína Machado, o coordenador do Escritório de Projetos do ITP explicou aos visitantes a importância dos cursos da grade de Engenharia para este mercado específico.
“Estamos muito satisfeitos com o que vimos e ouvimos nesta visita, cuja importância, para nós, não dá para ser medida. Já fizemos incursões como esta nos estados do Rio de Janeiro e Bahia, e graças à relação que temos com algumas instituições aqui em Sergipe nos foi possível conhecer o trabalho do ITP”, declarou João Carlos Alvarenga, superintendente do SEBRAE Amapá. Segundo ele, estando munidos de informações importantes sobre o setor será muito mais difícil se tornarem reféns de pessoas ou empresas que possam se instalar no Amapá para oferecer produtos ou serviços que não tenham a ver com a nova atividade econômica.
“Como estamos engatinhando neste ambiente precisamos saber sobre tudo o que está acontecendo nas cadeias de petróleo no país, tanto o que foi bom, para que possamos copiar e adequar à nossa realidade, tanto o que não deu certo, para que possamos fazer as correções e utilizar. Esta foi a finalidade desta nossa visita ao ITP, e que foi muito válida, pois soubemos um pouco mais sobre a questão da formação do profissional da área e das parcerias que possuem com as empresas integrantes da cadeia”, comentou João Alvarenga.
O superintendente do SEBRAE/AP não descartou a possibilidade de uma parceria com o Instituto de Tecnologia e Pesquisa quando a extração do “ouro negro” se tornar uma realidade. “Precisamos buscar esse conhecimento de fora para agregar ao que temos em nosso estado, e com certeza recorreremos àqueles que poderão estar ao nosso lado, nos ajudar”, finalizou.