Colaborar para o desenvolvimento da pesquisa, ciência e tecnologia no Estado. Este foi um dos motivos que levaram os pesquisadores do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP) Verônica de Lourdes Sierpe Jeraldo, Elton Franceschi, Luiz Fernando Romanholo Ferreira, Ricardo Luiz Cavalcanti de Albuquerque Junior, Liziane Paixão Silva Oliveira, Ilka Miglio de Mesquita e Cleide Mara Farias Soares a integrarem as Câmaras de Assessoramento da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE).
As Câmaras são estruturas primordiais para o processo de fomento realizado pela Fapitec, a exemplo do que acontece em outras agências de fomento federais e estaduais A avaliação por pares dos projetos submetidos para financiamento, dizer se estão ou não dentro dos parâmetros vigentes e se são estratégicos ou não para o desenvolvimento da ciência e tecnologia são alguns dos parâmetros que irão nortear a atuação das câmaras de assessoramento.
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“É importante salientar que embora as câmaras sejam montadas por pesquisadores, esses que participam dos julgamentos não estão vinculados ou associados aos projetos avaliados, ou seja, as Câmaras funcionam de maneira completamente imparcial e transparente. Se, por acaso, um desses pesquisadores integra algum projeto em avaliação a Fapitec monta uma Câmara especial. E para que o processo seja ainda mais isento, quando necessário, contamos com a participação de consultores ad hoc, que vêm de fora do estado”, declarou o presidente da Fapitec/SE, Dr. José Ricardo de Santana.
A posse dos 24 novos membros das oito Câmaras de Assessoramento aconteceu no dia 8 de abril, na sala dos Conselhos Superiores da Universidade Federal de Sergipe, e foi prestigiada pelo presidente do ITP, o Dr. Diego Menezes; pelo diretor de Projetos da instituição, o Prof. M.Sc. Cleverton de Santa Rita e pela diretora de Pesquisa da Universidade Tiradentes, a Profa. Dra. Juliana Cordeiro, que também é pesquisadora do ITP.
INDICADOR DA QUALIDADE
“A participação dos pesquisadores do ITP em 75% da Câmaras Assessoras da Fapitec é avaliada como um excelente indicador de reconhecimento da qualidade científica da nossa equipe, que possui acentuado reconhecimento também em âmbito federal, através do grande número de bolsistas de produtividade do CNPq que possuímos. Essa produtividade científica se fortalece, principalmente, pela íntima interação que é estabelecida com os cinco cursos de Pós-Graduação Stricto sensu da Universidade Tiradentes (UNIT), notavelmente reconhecidos pela CAPES”, declara o Dr. Diego Menezes.
Dentre os critérios existentes para integrar o grupo estão: ser pesquisador Fapitec, ou seja, ter tido projetos aprovados pela Fundação, na qualidade de coordenador e conhecer o processo do qual participa, como explicou Dr. José Ricardo de Santana. Após manifestar interesse em ser membro de uma das Câmaras, o nome do pesquisador é disponibilizado para a comunidade acadêmica, que é quem vai eleger, de forma democrática, os novos membros.
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Quem conhece bem a importância de fazer parte das Câmaras de Assessoramento da Fapitec é a pesquisadora do ITP, a Profa. Dra. Cleide Mara Farias Soares, afinal de contas, esta é a terceira vez que ela faz parte desse processo. Cleide Mara já foi membro das câmaras de Inovação e de Pesquisa, e agora compõe a de Extensão, Tecnologia e Inovação novamente. “As Câmaras de Assessoramento representam os pesquisadores aqui no Estado, e os parceiros fora dele junto ao CNPq, Finep e Capes. É importante tanto para o pesquisador quanto para a instituição ter um representante nelas, porque dessa forma se consegue entender quais são as interfaces desses pares”, declarou.
Para o pesquisador do ITP, o Prof. Dr. Luiz Fernando Romanholo Ferreira, que assumiu representação na Câmara de Engenharia e Computação, esta é a oportunidade de colaborar ainda mais para o desenvolvimento da área de Engenharias 2, e também com o Programa de Pós-graduação em Engenharia de Processos (PEP) da Universidade Tiradentes (Unit), do qual também faz parte. Para ele, é uma honra ter sido escolhido entre tantos pesquisadores das diversas Instituições de Ensino Superior do Estado. “Estou feliz por poder auxiliar no desenvolvimento de projetos de pesquisa e, consequentemente, no desenvolvimento do Estado!”, finalizou Prof. Luiz Romanholo.
O Diretor-presidente do Instituto de Tecnologia e Pesquisa, o Dr. Diego Menezes, salientou a importância de pesquisadores do instituto nas Câmaras da Fapitec, pois, segundo ele “o maior ganho é social, pois os pesquisadores serão os responsáveis pela avaliação técnico-científica dos projetos nas diversas áreas do conhecimento e por validar os resultados finais das propostas financiados pela Fapitec, garantindo, assim, a adequada utilização do dinheiro público em prol do desenvolvimento da ciência e, consequentemente, contribuir para a prosperidade do Estado.”
