Livro de pesquisadora do ITP ficou entre os 10 indicados ao prêmio Jabuti de literatura

06/01/2016
Livro de pesquisadora do ITP ficou entre os 10 indicados ao prêmio Jabuti de literatura
Livro de pesquisadora do ITP ficou entre os 10 indicados ao prêmio Jabuti de literatura

O ano de 2015 vai ficar marcado para sempre na vida da pesquisadora do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), Cristiane de Magalhães Porto, pois o livro escrito e organizado por ela e pela professora Edméa Santos (UERJ): “Facebook e Educação: publicar, curtir e compartilhar”, ficou entre os dez melhores do Brasil na categoria “Educação e Pedagogia” no Prêmio Jabuti 2015, que é realizado desde 1958 pela Câmara do Livro Brasileiro. As surpresas para Cristiane foram iniciadas pela Editora Universidade Estadual da Paraíba (EDUEPB), onde o livro foi editado e publicado, e cujo diretor, mesmo sem ela saber, inscreveu a obra para concorrer à premiação.

“Mesmo não tendo ficado entre os três primeiros colocados o que aconteceu conosco foi um grande presente, porque ser um dos dez melhores livros do País na área Educação e Pedagogia é uma grande vitória, ainda mais porque a comissão avaliadora tem como presidente Marisa Lajolo, uma autoridade na área de literatura e letras, portanto, a gente logo pensa: poxa, o livro é bom mesmo (risos)”, declarou Cristiane Porto. Doutora Multidisciplinar em Cultura e Sociedade, Cristiane é professora do Programa de Pós-Graduação da Universidade Tiradentes (Unit), Diretora da Editora da Unit e editora científica do Grupo Tiradentes.

Em meio a tantas atribuições ela ainda encontrou tempo e disposição para integrar o Programa de Mobilidade Acadêmica (PROMOB) – financiado pela Capes e pela FAPITEC - l, que englobou alunos e professores de Pós-graduação de outras duas universidades, a Estadual do Rio de Janeiro e a Federal da Bahia. Foram os textos do PROMOB que deram origem ao livro, mas nada teria sido possível se Cristiane Porto não fosse a proponente da ideia. Também houve a participação de outras instituições de ensino superior do Brasil e do exterior nessa jornada, já que, como explicou Cristiane Porto, o objetivo do livro era compilar resultados de pesquisas estabelecendo diálogos sobre como usar o Facebook, mas sendo ele um dispositivo de ajuda para a vida estudantil do aluno, não apenas para o lazer.

“Nosso objetivo foi mostrar que essa rede social pode ser utilizada em sala de aula, porque tudo educa. Eu, por exemplo, uso as fanpages para fazer um trabalho com os meus alunos do curso de Comunicação Social”, disse a pesquisadora. O livro, que tem dentre os pontos positivos ser um dos primeiros no País a falar exclusivamente sobre o Facebook, estará todo traduzido para o inglês até o final deste ano de 2016, como informou Cristiane Porto, mas a versão em outra língua não será editada na forma física, apenas na digital e vai estar disponível como ebook.

"PELO MUNDO"

Exemplares do livro já circulam por Salvador, Rio de Janeiro e Portugal, e a ideia é de que, com a versão digital, todas as fronteiras existentes sejam ultrapassadas. “A gente quer fazer com que o acesso seja mais ágil, porque foi uma pesquisa financiada, ou seja, o dinheiro veio dos cofres públicos e cabe a nós, enquanto pesquisadores, levar esses resultados à sociedade, porque esse é o fim da ciência”, observou Cristiane Porto.  Segundo ela, outra coisa fantástica da obra é que não é vendida, já que o projeto foi financiado. Na opinião da pesquisadora não há tantas diferenças entre o que as pessoas fazem no facebook ou na vida real, porque mesmo na dita vida real o ser humano finge ser o que não é, e muitas vezes omite as emoções.

“É uma rede social feita por pessoas, e as pessoas gostam de ostentar, de aparecer porque todo mundo tem o momento estrela. Mas o face tem uma coisa que é muito bacana, que é o de fazer com que as notícias circulem, tanto é que temos várias instituições de pesquisa, por exemplo, com links nesta rede social divulgando o que é feito, porque o facebook é uma grande vitrine onde tudo pode acontecer, onde todo mundo pode publicar e é isso o que incomoda, pois antigamente só os canônicos podiam fazer isso, hoje não, o conhecimento é para todos, portanto, o facebook é realmente o paraíso da pós-modernidade”, relatou a pesquisadora.

Mas, como utilizar bem o facebook? De acordo com Cristiane Porto, o ideal é evitar determinadas exposições da vida pessoal, como por exemplo, fazer check in de onde se está a todo momento informando a localização. Deve ser usado para divulgar boas informações – como reportagens - ou até mesmo coisas mais simples, como memes para descontrair ou mensagens de autoajuda, de reflexão. “Devemos viralizar coisas boas e não ruins, porque, como já disse, essa rede social também educa. Temos de parar com essa história de educação segmentada, porque como já dizia Foucault a educação é uma cadeia. A gente tem de ir além das paredes escolares e o face te dá isso. Vale lembrar que ele é interativo, e, sendo assim, você é o que você compartilha”, alertou Cristiane Porto.



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